quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Conhecendo o Dente de Leão (Taraxacum officinale)

Tendo origem na Europa, esta planta é reconhecida por fazer parte do cenário do cerrado. Está, diversas vezes, brotando nas gramas de Brasília. É aquela que muitos assopram e que se espalham facilmente pelo vento.
Em diversas culturas e países, suas folhas são utilizadas na alimentação. Porém, no Brasil, consumir o Dente de Leão não faz parte de nossos hábitos alimentares.

Com um sabor levemente amargo, as folhas são utilizadas largamente em sopas, farofas e sucos, misturados com diversas frutas.

Sabe-se hoje que esta planta tem sido considerada um erva medicinal. Isto se deve às várias propriedades, funções e capacidade em auxiliar no tratamento de diversas patologias. Possui como princípio amargo a taraxacina e a taraxacerina.  

Rica em inulina, uma das principais fibras utilizadas na fermentação pelas bactérias benéficas do intestino, a planta é capaz de auxiliar, junto com outros fatores, no funcionamento adequado do intestino. Portanto, é considerada uma ótima fonte de prebiótico.

Além disso, pode ser utilizada depois do uso prolongado de antibióticos, auxiliando na reconstrução da microbiota intestinal. Uma vez que a maior parte destes medicamentos não possui especificidade e seletividade bacteriana, causando a morte de todos os grupos de bactérias existentes, inclusive as benéficas ao corpo.

Possui um conteúdo interessante de cálcio, fósforo, ferro e vitamina A. Além de alguma quantidade de vitamina B1, B2, B3 e vitamina C.

Outra propriedade importante da erva é sua capacidade em modular o sistema imunológico. Sendo interessante sua utilização no tratamento de infecções virais.

Vale salientar também seu poder antiinflamatório e analgésico, antioxidante e no controle da glicemia. Podendo ser utilizado em casos de diabetes mellitus.

Ótimo estimulador de apetite (orexígeno), pode ser administrado em crianças com dificuldade em alimentar-se.

Porém, há de haver cuidado em seu consumo sem orientação profissional. Possui efeitos não desejáveis em portadores de obstrução de ductos biliares e não deve ser administrado a este grupo de indivíduos.

Por ter ação em diversos outros casos patológicos, não mencionados no texto, consulte sempre um profissional especializado antes de iniciar o uso de qualquer alimento ou plantas.



Nathália Mancini  CRN/1 – 7310

Rebecca Boubli   CRN/1 – 7311 


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