
Sabe-se que um diabético pode apresentar um nível de glicose maior no sangue (hiperglicemia) em relação aos indivíduos não portadores da doença. Porém, a o baixo nível de glicose no sangue (hipoglicemia também é tratada como um descontrole do equilíbrio corporal. No entanto, tais variações podem ocorrer pelas mesmas causas.
A dieta, porém, pode induzir o controle da manutenção da glicemia (açúcar no sangue) de maneira mais equilibrada. Isto porque o carboidrato pode ser classificado em diferentes formas. E um dele é em relação ao índice glicêmico. Lembre-se que não é apenas o carboidrato que determina a velocidade de absorção dos nutrientes da dieta.
Mas o que seria exatamente o índice glicêmico?
O índice glicêmico (IG) é a velocidade com que os nutrientes são absorvidos, ou seja, a velocidade com que o açúcar penetra no sangue. Quanto maior a velocidade com que o açúcar chega à corrente sanguínea, maior o IG e maior a liberação do hormônio insulina no sangue (para diminuir essa glicose). Quanto menor a velocidade de absorção, menor o IG e menor a liberação deste hormônio.
E qual seriam os problemas relacionados com o aumento da liberação de insulina?
Este descontrole hormonal pode ocasionar em várias doenças, como o dia
betes melitos, obesidade, doenças coronarianas (do coração), aumento da pressão arterial, alteração no funcionamento dos ovários e outros órgãos, entre outras, além de outros sinais de inflamação, como acnes e celulites.
E quais são os alimentos de alto e baixo IG?
De modo geral, alimentos de alto IG são aqueles que contem alimentos refinados, como o pão branco (pão Frances e pão de fôrma), biscoitos, alguns tubérculos, como a batata inglesa, entre outros alimentos (balas, doces, chicletes, algumas barras de cereais e etc). Já os alimentos de baixo IG podem ser relacionados com aqueles que possuem quantidades significativ
as de fibras, como os cereais integrais, granola, quinoa, amaranto, aveia, alguns tubérculos como a batata doce, o inhame e o cará.
Para julgar a influencia do alimento na glicose sanguínea, também é necessário ficar atento à carga glicêmica, que será discutida posteriormente.
A recomendação de IG para praticantes de determinadas atividades físicas sofre algumas alterações.
Nathália Mancini
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