terça-feira, 31 de julho de 2012

O RECONHECIMENTO DA CIÊNCIA DIANTE DOS BENEFÍCIOS DO ÔMEGA 3


Essa substância é caracterizada por ser um ácido graxo poliinsaturado, indicado para reduzir sintomas de depressão, evitar cardiopatias, melhorar a cardiovascularização, além de induzir a longevidade e ter efeitos benéficos no futuro quociente de inteligência em bebês ainda em gestação.
Portanto, a indústria de alimentação rapidamente começou a colocar o ácido graxo ômega 3 em vários produtos nutricionais, como bebidas, sucos, margarina e etc.

MAS SERÁ QUE É NUTRICIONALMENTE VERDADEIRO “ENRIQUECER” ALIMENTOS COM ÔMEGA 3?

Há aí uma grande dúvida, pois nem todos os ômega 3 são iguais. O considerado “bom” é o de cadeia longa (ácidos graxos de cadeia longa), que estão presentes nos peixes de águas profundas (salmão, atum, bacalhau, cação). Dessa forma, estudos provam que essas substâncias prometem fazer “milagre”, já que cerca de 8% da matéria que constitui nosso cérebro é de ômega 3, mais especificamente de ácido docosahexanoico (DHA) e ácido eucosapentanoico (EPA), exercendo profundos efeitos antienvelhecimento na estrutura e função cerebral, atuando na cognição e memória, levando a melhora da saúde mental.


PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CEREBRAL
Restringindo sua função no âmbito cerebral, pode-se dizer que Omega 3 aumenta a o volume de massa cinzenta, especialmente nas regiões associadas à felicidade. Por apoiar a estrutura das células cerebrais, aumenta também a produção de neurotransmissores, além de diminuir o estresse oxidativo e inflamatório.
Estudos levam a crer que, com o passar da idade, há um decréscimo da quantidade de EPA e DHA presentes no cérebro. Daí sua ligação estreita com a prevenção da doença de Alzheimer.
O EPA e o DHA são responsáveis por desempenhar uma série de funções vitais ao corpo. Estão relacionados tanto a estrutura, quanto a função neural. Uma vez que protegem contra a destruição acumulada por diversos agressores. É, portanto, o que pode determinar se uma célula vai ou não sucumbir ao insulto.


AMADURECIMENTO CEREBRAL
Estudos revelam que mães que não consomem a quantidade adequada de Omega 3 durante a gestação, possuem 48% mais chances de terem seus filhos com o teste que QI mais baixo.
A quantidade de DHA presente no cérebro durante a fase de desenvolvimento fetal ficará diretamente relacionada à inteligência e desempenho cognitivo na infância, estendendo-se para a adolescência.
A quantidade insuficiente de Omega 3 pode estar relacionada com o aumento do risco de transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, e outros distúrbios comportamentais. Portanto, isto pode contribuir para o desenvolvimento de agressão, ansiedade, depressão, esquizofrenia, demência, e diversas outras variedades de condições de saúde mental e outras condições criminais.
Além do Omega 3 reduzir significativamente os níveis de citocinas inflamatórias circulantes no sangue, atenuando a inflamação no tecido cerebral, estudos também demonstraram que a suplementação com Omega 3 em pacientes com doença de Alzheimer grau leve a moderado, melhoraram o apetite e tiveram aumento benéfico no peso corporal.
É considerado, hoje, uma estratégia preventiva da doença.



DEPRESSÃO E OMEGA 3
Um estudo verificou uma menor quantidade de Omega 3 no cérebro daqueles que sofrem de quadros depressivos.
Os benefícios da suplementação de Omega 3 relacionados com a serotonina (hormônio do prazer) são poderosos e podem ser comparados com antidepressivos vendidos no mercado.
Vale-se dizer, que seus efeitos se dão por uma forma crônica de utilização, e não pode estar relacionado com a melhora de quadros de tristeza, se utilizados de forma apenas aguda.


CONCLUSÃO
Sabe-se que tudo em exagero pode causar efeitos indesejáveis. E a suplementação de Omega 3 não fica atrás desta regra.
Consulte seu nutricionista para saber a dosagem recomendada para seu perfil, assim como o tempo de utilização.


Nathália Mancini   CRN/1 - 7310
Rebecca Boubli    CRN/1 - 7311

EQUIPE IBNI

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