Essa substância é caracterizada
por ser um ácido graxo poliinsaturado, indicado para reduzir sintomas de
depressão, evitar cardiopatias, melhorar a cardiovascularização, além de
induzir a longevidade e ter efeitos benéficos no futuro quociente de
inteligência em bebês ainda em gestação.
Portanto, a indústria de
alimentação rapidamente começou a colocar o ácido graxo ômega 3 em vários
produtos nutricionais, como bebidas, sucos, margarina e etc.
MAS SERÁ QUE É NUTRICIONALMENTE VERDADEIRO “ENRIQUECER” ALIMENTOS COM
ÔMEGA 3?
Há aí uma grande dúvida, pois nem
todos os ômega 3 são iguais. O considerado “bom” é o de cadeia longa (ácidos
graxos de cadeia longa), que estão presentes nos peixes de águas profundas
(salmão, atum, bacalhau, cação). Dessa forma, estudos provam que essas
substâncias prometem fazer “milagre”, já que cerca de 8% da matéria que
constitui nosso cérebro é de ômega 3, mais especificamente de ácido docosahexanoico
(DHA) e ácido eucosapentanoico (EPA), exercendo profundos efeitos
antienvelhecimento na estrutura e função cerebral, atuando na cognição e
memória, levando a melhora da saúde mental.
PREVENÇÃO DO ENVELHECIMENTO CEREBRAL
Restringindo sua função no âmbito
cerebral, pode-se dizer que Omega 3 aumenta a o volume de massa cinzenta,
especialmente nas regiões associadas à felicidade. Por apoiar a estrutura das
células cerebrais, aumenta também a produção de neurotransmissores, além de
diminuir o estresse oxidativo e inflamatório.
Estudos levam a crer que, com o
passar da idade, há um decréscimo da quantidade de EPA e DHA presentes no
cérebro. Daí sua ligação estreita com a prevenção da doença de Alzheimer.
O EPA e o DHA são responsáveis
por desempenhar uma série de funções vitais ao corpo. Estão relacionados tanto
a estrutura, quanto a função neural. Uma vez que protegem contra a destruição
acumulada por diversos agressores. É, portanto, o que pode determinar se uma
célula vai ou não sucumbir ao insulto.
AMADURECIMENTO CEREBRAL
Estudos revelam que mães que não consomem
a quantidade adequada de Omega 3 durante a gestação, possuem 48% mais chances de
terem seus filhos com o teste que QI mais baixo.
A quantidade de DHA presente no
cérebro durante a fase de desenvolvimento fetal ficará diretamente relacionada
à inteligência e desempenho cognitivo na infância, estendendo-se para a adolescência.
A quantidade insuficiente de Omega
3 pode estar relacionada com o aumento do risco de transtornos de déficit de
atenção e hiperatividade, e outros distúrbios comportamentais. Portanto, isto
pode contribuir para o desenvolvimento de agressão, ansiedade, depressão,
esquizofrenia, demência, e diversas outras variedades de condições de saúde
mental e outras condições criminais.
Além do Omega 3 reduzir
significativamente os níveis de citocinas inflamatórias circulantes no sangue,
atenuando a inflamação no tecido cerebral, estudos também demonstraram que a
suplementação com Omega 3 em pacientes com doença de Alzheimer grau leve a
moderado, melhoraram o apetite e tiveram aumento benéfico no peso corporal.
É considerado, hoje, uma estratégia
preventiva da doença.
DEPRESSÃO E OMEGA 3
Um estudo verificou uma menor
quantidade de Omega 3 no cérebro daqueles que sofrem de quadros depressivos.
Os benefícios da suplementação de
Omega 3 relacionados com a serotonina (hormônio do prazer) são poderosos e
podem ser comparados com antidepressivos vendidos no mercado.
Vale-se dizer, que seus efeitos
se dão por uma forma crônica de utilização, e não pode estar relacionado com a
melhora de quadros de tristeza, se utilizados de forma apenas aguda.
CONCLUSÃO
Sabe-se que tudo em exagero pode
causar efeitos indesejáveis. E a suplementação de Omega 3 não fica atrás desta
regra.
Consulte seu nutricionista para
saber a dosagem recomendada para seu perfil, assim como o tempo de utilização.
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