O diabetes mellitus se constitui em um transtorno do metabolismo, consequente da falta de insulina ou à sua inadequada utilização pelos tecidos, o que se traduz na elevação da taxa de glicemia.
O hormônio insulina é
o grande responsável por colocar a glicose, vinda da alimentação, para dentro
das células. Cada vez que nos alimentamos, o recrutamos para baixar a glicose
do sangue. Isto ocorre várias vezes ao dia,
diversas vezes ao mês, e incontáveis vezes ao ano. Ano após ano.
Para ser mais simples, este órgão é intensamente utilizado ao longo da vida, trabalhando de forma muito acentuada até sua completa exaustão. Comprometendo a produção de insulina.
No diabetes tipo 2,
essa inadequação da insulina se origina de um constante hábito alimentar
desfavorável, entre outros fatores, como o estresse, que levam a fadiga
(cansaço) do pâncreas (órgão produtor deste hormônio).
Todos os tecidos do
organismo são afetados, em maior ou menor grau, em
decorrência de alterações causadas pelo diabetes. Entretanto, as lesões em
alguns órgãos são mais frequentes ou mais graves: o rim, o coração, a retina e
o sistema arterial periférico, por exemplo.
Sabe-se, hoje, que as complicações do
diabetes são acentuadas por uma imensa produção de estresse oxidativo
(radicais livres), além dos AGES (marcadores
inflamatórios). O que pode aumentar os efeitos danosos da doença.
A ALIMENTAÇÃO
Embora a alimentação dos indivíduos diabéticos deva ser estabelecida
individualmente, em relação à qualidade/quantidade dos alimentos, alguns
cuidados podem ser amplamente utilizados, pois são essenciais para a manutenção
da glicose sanguínea:
1. Evitar
o consumo de açúcar e farinha branca, o que inclui produtos alimentícios que os
contenha, como biscoitos, macarrão e pães simples, bolos, refrigerantes,
lasanhas, etc.
2. O
fato de um alimento ser diet, não quer dizer que ele não contenha açúcar. O termo diet é
usado para designar a retirada total de um certo ingrediente do produto. Podendo este ingrediente ser ou não, o açúcar.
3. O
consumo de fibras tem papel fundamental na manutenção da glicemia;
4. Os
temperos naturais podem ser utilizados sem restrição, pois possuem propriedades
terapêuticas no controle da doença.
A alimentação do diabético nada mais é
do que a alimentação que qualquer indivíduo deveria ter. Com adequada
constituição de alimentos antioxidantes, antiinflamatórios, vitaminas e
minerais, consumo adequado de carboidratos, com prioridade naqueles que liberem
a glicose de forma lenta na corrente sanguínea, além de outras estratégias
utilizadas por nutricionistas, que são eficazes quanto ao tratamento desta
patologia.
Nathália Mancini
CRN/ 1 – 7310
CRN/ 1 – 7310
Equipe IBNI
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