terça-feira, 29 de novembro de 2011

Hipertensão arterial e alimentação

O que é?

É caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aquela exercida pelo coração sobre as artérias, que pode ser medida por dois valores: máximo (pressão sistólica), que diz respeito à pressão que o coração faz para bombear o sangue em direção aos outros órgãos e o mínimo (pressão diastólica) que refere-se à acomodação do sangue nos vasos sanguíneos.
            Para adultos, a Organização Mundial da Saúde (OMS), aceita como normal uma pressão máxima de até 140 e uma pressão mínima de até 90 mmHg (ou seja,14 x 9), exceto para os diabéticos (< 130/85 mmHg) e renais crônicos (< 120/75 mmHg). Acima destes valores a pessoa já é considerada hipertensa. Na verdade, pode-se dizer que qualquer resultado acima de 120 por 80 mmHg ou 12 x 8, como é popularmente conhecida a medida, já requer mais cuidados.
Se não tratada, a pressão arterial elevada pode ocasionar em derrames cerebrais, doenças do coração como infarto, insuficiência cardíaca e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.
Hereditariedade, idade, etnias, peso, gênero, sedentarismo, alimentação inadequada, elevado consumo de sal, inadequados níveis de certos minerais, consumo de álcool, tabagismo e estresse, sao as principais causas relacionadas.

Quais são os sintomas?

            Na maioria dos indivíduos, a hipertensão arterial não causa sintomas, porém, pode manifestar-se como dor de cabeça, sangramento nasal, tonturas e zumbidos no ouvido. Outros, como palpitação, dor no peito, falta de ar, inchaço, alterações visuais, perda de memória e de equilíbrio, palidez, problemas urinários e dores nas pernas demonstram que os órgãos alvo (coração, rins, cérebro e olhos) da doença podem estar comprometidos.

Hipertensão e Alimentação

Segundo especialistas, a ingestão excessiva de sal pode causar aumento da pressão arterial de pessoas pré dispostas. Uma pessoa saudável deve ingerir, diariamente, até no máximo 5 gramas de sal (uma colher de chá rasa). Porém, o consumo médio no Brasil é de 10 a 12 gramas/dia. Vale lembrar que alimentos industrializados, de maneira geral, oferecem maior quantidade de sódio, uma vez que o mineral é um conservante.

A elevada ingestão de cloreto de sódio faz o organismo reter mais líquidos e aumentar o volume do sangue, podendo levar, consequentemente, ao aumento da pressão sanguínea.
Dessa forma, reduzindo a quantidade de sal da alimentação e a equilibrando em níveis adequados de magnésio, potássio e cálcio, há uma redução dos riscos para doenças cardiovasculares. 

O magnésio, encontrado em algas marinhas, oleaginosas, tâmaras, cereais integrais, por exemplo, atua relaxando os vasos sanguíneos e inibindo a formação de placas nos vasos. 
O mineral potássio, encontrado emfrutas e verduras, somado ao magnésio, apresenta eficácio na redução das pressões sanguíneas sistólica e diastólica, uma vez que exerce efeitos positivos no tônus muscular. Além de uma redução significante na concentração sérica de colesterol. 
Já o cálcio, encontrado nos vegetais verdes-escuros e leite e derivados, se não encontrado em níveis sanguíneos adequados, acaba entrando na célula (cálcio intracelular), levando ao aumento da pressão arterial.

Rebecca Boubli
CRN/1 7311 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sal refinado?!

Pouco utilizado atualmente, o sal marinho foi, aos poucos, substituído pelo sal refinado no preparo dos alimentos.

Mas quais são as diferenças entre estes dois tipos de tempero?

O sal marinho é a moagem do sal grosso (aquele utilizado para churrasco). Ele possui 84 nutrientes importantes que, ao sofrer o processo de refinamento industrial, são eliminados. Além do mais, este procedimento compromete a capacidade de fixação do iodo natural pelas algas microscópicas presentes. Assim, é necessário o acréscimo de iodo artificial, o iodeto de potássio.

Por sua vez, este é facilmente oxidado ao ser exposto à luz. Então, é necessária a adição de dextrose, que age como estabilizante.

O contato do estabilizante com o iodeto de potássio produz uma reação que faz com que o sal possua uma coloração arroxeada. Não muito agradável aos consumidores. Então, adicionam-se alguns alvejantes, como o carbonato de sódio, entre outros.

Também são acrescentados outros aditivos como óxido de cálcio, ferrocianato, prussiato amarelo de sódio, fosfato tricácico de alumínio, silicato aluminado se sódio, agentes antiumectantes, e etc.

Mas então, por que a indústria refina o sal?

O sal marinho contém sais de magnésio, que possuem afinidade com a água. Portanto, o produto tem um maior potencial de absorver a umidade do meio, diminuindo o tempo de armazenamento. O refinamento, então, pode dar origem a um produto seco e com maior prazo de validade. Porém, perde-se o nutriente magnésio e mais outros nutrientes que o sal marinho possui, como o enxofre, o bromo, o zinco, o cálcio, o molibdênio, entre outros.

As indústrias utilizam, também, a extração dos micronutrientes presentes no sal bruto (marinho) para uma posterior comercialização, o que rende a estas muito dinheiro. Sem contar na comercialização do próprio iodeto de potássio pelas multinacionais.


Nathália Mancini
CRN/1 - 7310


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Hora marcada para se alimentar?

 
 Alimentar-se adequadamente hoje em dia é um grande desafio devido a constante correria do dia a dia em que nos deparamos. A opção de alimentação é feita pelo “mais prático e fácil” e muitas vezes algumas refeições são até mesmo esquecidas.
Ao contrário do que se pensa, alimentar- se poucas vezes ao dia, tendo um longo espaço de tempo entre as refeições não é o ideal para aqueles que querem perder peso. Estudos demonstram que pular refeições para emagrecer é um equívoco e que além de não ser o ideal para uma boa saúde, pode acontecer o efeito reverso, pois o metabolismo se apta às horas sem receber energia e armazena o máximo do que foi ingerido para poder sobreviver aos períodos de jejum. A disposição para o trabalho, a concentração e o raciocínio ficam prejudicados quando o organismo não recebe energia e nutrientes suficientes ao longo do dia.
Além de alterações acima citadas, a tendência de quem passa muito tempo em jejum é extrapolar nas quantidades quando se alimenta. Uma pessoa com fome come, em uma única refeição, mais do que necessita e desta forma, acontece uma compensação de calorias. Fracionar mais as refeições ao longo do dia, fazer de cinco a seis refeições por dia, com quantidades pequenas de alimentos dá mais saciedade, evitando uma supercompensação nas próximas refeições e estimula o metabolismo fazendo-o trabalhar de forma adequada. Este hábito também favorece o emagrecimento, pois evitam- se os “beliscos” desnecessários.
Uma alimentação fracionada pode ajudar a melhorar o comportamento cognitivo e humor, no entanto, a composição nutricional das refeições, junto a outros fatores, pode influenciar na melhoria deste comportamento. Pesquisas mostram que determinados alimentos favorecem a produção da serotonina (o neurotransmissor da sensação de bem-estar, como já dito em outro post). Entre os alimentos que contribuem para o bom humor estão os carboidratos (presentes, tambem, em algumas frutas) e o leite, devido ao triptofano (um aminoácido).
Lembramos, no entanto, que comer mais vezes ao longo do dia não significa comer mais do que o necessário. As refeições intermediárias devem ser compostas de produtos variados e saudáveis. Veja abaixo algumas opções de lanches:
- Salada de frutas com cereal (granola) ou farinhas (germem de trigo; aveia)
- Barra de cereal orgânica (sugerimos algumas marcas em “Dicas”)
- Frutas secas (banana, ameixa, damasco, etc.) e oleaginosas  (castanhas, nozes etc.)
- Frutas in natura
Com estes lanches, aumenta-se o consumo de alimentos saudáveis e leva ao adequado funcionamento do seu metabolismo.
Mas é preciso ficar controlando o relógio e comer de três em três horas? Não! Não é necessário ficar “escravo” do horário, mas é preciso lembrar-se de comer entre as principais refeições. Se entre uma e outra refeição, o espaço de tempo for maior do que quatro horas, recomenda-se incluir mais de um lanche intermediário. Desta forma, o organismo ficará abastecido de energia o dia todo garantido saúde, menos fome e maior chance de perda de peso.
Qual foi sua última refeição? Será que está na hora de fazer um lanche saudável?




Rebecca Boubli
CRN/1 7311

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Prebióticos e probióticos: Intestino como porta de entrada

Imaginem o intestino como um campo de batalha onde estão presentes agentes do bem (bactérias benéficas a saúde) e agentes do mal (bactérias maléficas a saúde). Quando, em algumas situações como o uso de medicamentos, quimioterapia e até mesmo por uma alimentação inadequada, as bactérias maléficas são favorecidas, é necessário que medidas sejam tomadas para que a situação possa ser revertida rapidamente.

Estima-se que no nosso intestino existam cerca de 400 espécies diferentes de baterias que poderiam fazer parte de, aproximadamente, 1 kg a 1,5 kg do peso corporal. Tais bactérias são divididas em bactérias patogênicas (maléficas) ou benéficas.

As primeiras possuem potencial de causar doenças ao organismo, degradar a parede intestinal e liberar substancias tóxicas que vão para a corrente sanguínea e se espalham por todo o corpo. Podem, inclusive, ser desencadeadores de alguns tipos de câncer.

O segundo grupo (baterias benéficas) traz pontos positivos para seu hospedeiro, como a produção de certos nutrientes e enzimas, recuperação da parede intestinal, pH intestinal adequado, melhora do funcionamento do intestino, produção de antibióticos e antifúngicos naturais, normalização do colesterol, entre outros.

Então, podemos lançar mão por meio de alimentos ou pela suplementação de prebióticos e probióticos para ajudar nosso organismo a preservar sua integridade e aumentar os reforços com bactérias benéficas.

Os prebióticos são fibras alimentares não digeríveis que chegam ao cólon do intestino e lá estimulam a proliferação ou a atividade das populações de bactérias desejáveis. Pode-se simplesmente dizer que são os alimentos das bactérias benéficas. Estes são, entre muitos, a família da frutooligossacarideos (FOS) e a família da inulina e suas principais fontes alimentares são a chicória, a alcachofra, banana verde, aspargos, bardana, alho e cebola.

Já os probióticos podem ser definidos como microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Os principais microorganismos utilizados são da família dos lactobacilos e das bífidobactérias.

Pode-se verificar a importância do uso de probióticos e prebióticos para assegurar o equilíbrio da microbiota intestinal e todas as suas vantagens.


Nathália Mancini

CRN/1 - 7310



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TEMPEROS: ERVAS AROMÁTICAS

As ervas aromáticas são utilizadas desde tempos imemoriais e, segundo alguns investigadores, acompanharam as migrações e a evolução dos povos que as utilizavam, inclusivamente protegendo a sua saúde, devido às suas propriedades antimicrobianas que, não só evitam algumas infeções, como a própria deterioração do alimento fresco.

Muitas destas plantas têm propriedades medicinais, principalmente na facilitação dos processos digestivos. Elas são caracterizadas por seu conteúdo de ativos. Esses ativos são óleos essenciais, alcalóides, minerais, vitaminas e glicose, entre outros. Os quais são os responsáveis pelo gosto, aroma ou ação terapêutica das ervas, dependendo da porcentagem em que estão presentes.

O olfato e o paladar são sentidos fundamentais ao consumir um alimento. Para apreciarmos um bom prato é necessário que ele tenha uma boa aparência, que seja colorido e que tenha um bom cheiro, tornando-o apetitoso. O sabor dos alimentos é importante, pois estimula a salivação, colaborando com o processo de digestão. Por isso que as ervas são tão importantes, elas dão um toque especial aos alimentos, proporcionando um prazer degustativo.

Dessa forma o IBNI preparou algumas dicas de uso de alguns temperos que podem ser acrescentadas em diversas preparações, decorando, modificando a aparência visual e tornando os pratos mais temperados, atraentes e requintados.

Orégano: Utilizado em molhos de tomate, vegetais refogados, carne e massas em geral (macarrão, crepes e pizzas).  Junto com o manjericão, dá o caráter da culinária italiana. Adicione-o apenas no final da preparação. É usado também em caldeiradas e em saladas de tomate e queijo fresco ou requeijão.

Manjericão: Com sabor e aroma doce e picante, é a matéria prima principal de pestos e molhos. Combina-se perfeitamente com pratos que levam tomate, azeite, limão, carnes vermelhas, massas e queijos. Pode, também, ser usado como chá.

Sálvia: Com cheiro intenso e levemente azedo, é usado para temperar alimentos como carnes de porco, aves, peixes e cremes. Pode ser usado, também, como chá, além de aromatizar vinagres e óleos. Ótimo para temperar saladas.

Cebolinha: Com sabor delicado, semelhante ao da cebola, deve ser adicionado ao alimento no final do cozimento. Muito utilizado em pratos salgados em geral, saladas, patês, sopas, molhos e risotos.

Coentro: Sabor picante e ardente. Devendo ser utilizado em saladas, legumes, sopas, peixes, frutos do mar, carnes, arroz e molhos.

Erva doce: Além de ser usado comumente como e forma de chá, pode ser usado para temperar carnes, saladas, bolos e biscoitos caseiros, arroz e massas.

Hortelã: Com sabor intenso e refrescante, é utilizado para incrementar carnes em geral, em especial peixes, e em sucos naturais.

Louro: Devido a seu aroma forte, a quantidade deve ser moderada. Usado no tempero de carnes e arroz.

Mostarda: Com o sabor forte, deve ser usado com moderação. Suas folhas podem ser consumidas cruas em saladas, ou refogadas com outros vegetais. As sementes podem ser usadas para aromatizar saladas e pratos a base de peixe ou carnes.

Salsa: Cozida ou crua, tempera qualquer tipo de prato salgado. Deve ser acrescentada ao final do cozimento.



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Triptofano: uma fonte de bem estar

O L-triptofano é um aminoácido conhecido por ser precursor do neurotransmissor serotonina. Esta, por sua vez, é responsável por liberar hormônios que controlam o sono e o apetite. Daí o motivo de ser chamado de “neurotransmissor da felicidade”. Já que alivia os sintomas de depressão, insônia, ansiedade e quadros de mau humor.
Porém, para que o triptofano tenha uma melhor eficácia e consiga atingir o cérebro, é necessário que haja um aporte adequado de carboidratos e algumas vitaminas do complexo B, como B6, B12 e ácido fólico.
A partir daí, é fácil entender porque em períodos de tensão pré menstrual (TPM) as mulheres desejam tanto comer doces e massas (carboidratos), uma vez que nesta fase, os níveis de serotonina estão fisiologicamente mais baixos que o normal.
Indivíduos com depressão grave também possuem uma diminuição dos níveis de triptofano no sangue, podendo apresentar sintomas como agressão, bulimia e até mesmo desejos de morte.
Alguns alimentos podem ajudar a aumentar a quantidade de triptofano que atinge a barreira cerebral. Estes são aqueles ricos nas vitaminas já citadas e aqueles que naturalmente já possuem quantidades significativas de triptofano. Alguns exemplos são: leite e derivados, cereais integrais, banana, feijão e abacate.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Alimentos para o cérebro

A base da alimentação antigamente era composta por alimentos como frutas, sementes, vegetais, plantas silvestres, raízes e peixes.
Comparando a alimentação daquela época com a atual, caracterizada por alimentos industrializados, é possível encontrar muitas diferenças na composição nutricional. Para nosso cérebro, essas mudanças não são benéficas, pois estimulam o aparecimento de disfunções no sistema nervoso, como depressão e perda de memória, por exemplo.
Pesquisas têm demonstrado a importância de alguns nutrientes presentes nos alimentos, cuja deficiência pode agravar os sintomas em doenças relacionadas ao sistema nervoso:
·                  Colina: nutriente encontrado na gema do ovo. Essa contribui para produção de novas células, além de atuar no metabolismo das gorduras.

·                  Ômega-3 DHA (ácido docosahexaenóico): é um ácido graxo de cadeia longa poli-insaturada, que atua na regulação dos níveis de triglicerídeos em nosso organismo. É encontrado em peixes como salmão e sardinha.

·               Vitaminas do complexo B: são encontradas em grãos integrais, vegetais verde-escuros, leguminosas, sementes oleaginosas, frutos do mar e carnes; essas vitaminas intensificam a formação de energia proveniente dos carboidratos, proteínas e lipídeos.

·                  Vitamina E: encontrada em óleo de girassol, óleo de soja, vegetais verde-escuros, grãos integrais, germe de trigo, nozes. Sua função é de proteger a integridade das células, sendo então, contribuinte para o adequado funcionamento do sistema imunológico.

·              Vitamina C: encontrada em diversas frutas, como acerola, abacaxi, goiaba, laranja, limão, kiwi, morango e caju e vegetais, como agrião, alface, rúcula, repolho e espinafre, apresenta função antioxidante no organismo, combatendo os radicais livres e, conseqüentemente, o envelhecimento precoce.

·                  Zinco: encontrado em grãos integrais, germe de trigo, castanhas, frutos do mar e carnes em geral; também atua no combate aos radicais livres e auxilia na renovação celular.
Uma alimentação equilibrada mostra-se efetiva e benéfica, uma vez que os alimentos contêm substâncias que potencializam estes efeitos ao organismo.
Assim, procure manter uma alimentação variada e saudável para trazer benefícios para todo o seu organismo, beneficiando sua memória, bem estar e vitalidade! 


Rebecca Boubli
CRN/1 - 7311

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sugestões para alimentação mais saudável

Veja algumas sugestões que podem ajudá-los a se alimentar de maneira mais saudável.
Na aba de dicas, segue uma lista com restaurantes naturais, locais de compra de alimentos orgânicos e marcas de produtos sugeridas pela equipe do IBNI.


APRENDA A PREPARAR PRATOS SAUDÁVEIS E NUTRITIVOS

Em breve, o IBNI trará para Brasília.
Cozinha teens.




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Alimentos orgânicos

Para começarmos, vai aí um ALERTA sobre o que estamos consumindo.

Segue uma explanação sobre alimentos orgânicos e um vídeo que retrata com mais detalhes os perigos que estão presentes nos alimentos produzidos de maneira convencional.




ALIMENTOS ORGÂNICOS: ALIMENTOS SAUDÁVEIS

Há alguns anos atrás, os alimentos orgânicos ainda eram procurados apenas por aqueles indivíduos mais preocupados com a saúde. Poucos adeptos que faziam suas compras por encomendas. Atualmente, apesar de ainda possuírem um custo mais alto que os produtos não orgânicos, já podem ser encontrados na maioria das redes de supermercados.
No passado, eles vinham com uma espécie de rótulo que dizia “basta” aos produtos cheios de substancias artificiais, como fertilizantes artificiais e agrotóxicos, assim como uma apologia ao o que é mais natural. Eram feitos de maneira quase que artesanal pelos agricultores, e daí o motivo de custearem mais.
Porém, a situação vem mudando de maneira rápida. Há um numero cada vez mais crescente de consumidores que se preocupam com os efeitos dos aditivos químicos na saúde e seu consumo a longo prazo, além da grande preocupação mundial sobre os efeitos no meio ambiente.
De acordo com alguns pesquisadores, o uso abusivo de aditivos químicos pelos agricultores poderia causar impactos deletérios à saúde, como determinados tipos de câncer, diminuição da fertilidade e até má formação de fetos. O uso de agrotóxicos requer uma observação cautelosa, segundo o Instituto biológico de São Paulo. Além do mais, de acordo com a FAO (Órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), o Brasil é, hoje, um dos países que mais utilizam agrotóxicos de maneira excessiva.
Para os alimentos orgânicos, são utilizados outros os meios de cultivo, como a farinha de peixe e de ossos, húmus de minhoca, adubo composto, insetos predadores, certas bactérias e plantas, entre outros. 
Há também um outro ponto a ser pensado sobre estes alimentos. Apesar de ainda não possuírem estudos concretos sobre o assunto, alguns autores já mostram que alimentos cultivados isentos de aditivos possuem valor nutritivo e durabilidade maior que aqueles cultivados de maneira convencional.
Já outros estudos mostram que os consumidores têm se mostrado preocupados com o bem estar individual e com sua manutenção ao longo do tempo, por meio de qualidade de vida.

Mas como saber se um determinado alimento é realmente orgânico? Para isso, deve-se ficar atendo ao selo de qualidade das certificadoras, a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), o Instituto Biodinâmico (IBD) e a Associação de Agricultores Biológicos (ABIO), entre outros. Os selos foram criados, no Brasil, por uma regulamentação do Ministério da Agricultura no ano de 1999 com a finalidade de certificar que o consumidor levará para casa um produto isento de contaminação química. Além de garantir que o produto é fruto de uma produção capaz de assegurar a qualidade do meio ambiente, qualidade do alimento e qualidade de vida para seus consumidores e produtores.

Vale lembrar que os produtos orgânicos são vendidos, também, em feiras locais de todas as cidades.

Nathália Mancini
CRN/1 - 7310








Bem Vindos

É com muita satisfação que inauguramos nosso mais novo meio de comunicação. Esperamos que, por meio deste, muitas informações sejam esclarecidas, novidades sejam repassadas e que possamos estar cada vez mais próximos de todos vocês.

Sejam bem vindos e aproveitem!