
Pouco utilizado atualmente, o sal marinho foi, aos poucos, substituído pelo sal refinado no preparo dos alimentos.
Mas quais são as diferenças entre estes dois tipos de tempero?
O sal marinho é a moagem do sal grosso (aquele utilizado para churrasco). Ele possui 84 nutrientes importantes que, ao sofrer o processo de refinamento industrial, são eliminados. Além do mais, este procedimento compromete a capacidade de fixação do iodo natural pelas algas microscópicas presentes. Assim, é necessário o acréscimo de iodo artificial, o iodeto de potássio.
Por sua vez, este é facilmente oxidado ao ser exposto à luz. Então, é necessária a adição de dextrose, que age como estabilizante.
O contato do estabilizante com o iodeto de potássio produz uma reação que faz com que o sal possua uma coloração arroxeada. Não muito agradável aos consumidores. Então, adicionam-se alguns alvejantes, como o carbonato de sódio, entre outros.
Também são acrescentados outros aditivos como óxido de cálcio, ferrocianato, prussiato amarelo de sódio, fosfato tricácico de alumínio, silicato aluminado se sódio, agentes antiumectantes, e etc.
Mas então, por que a indústria refina o sal?
O sal marinho contém sais de magnésio, que possuem afinidade com a água. Portanto, o produto tem um maior potencial de absorver a umidade do meio, diminuindo o tempo de armazenamento. O refinamento, então, pode dar origem a um produto seco e com maior prazo de validade. Porém, perde-se o nutriente magnésio e mais outros nutrientes que o sal marinho possui, como o enxofre, o bromo, o zinco, o cálcio, o molibdênio, entre outros.
As indústrias utilizam, também, a extração dos micronutrientes presentes no sal bruto (marinho) para uma posterior comercialização, o que rende a estas muito dinheiro. Sem contar na comercialização do próprio iodeto de potássio pelas multinacionais.
Nathália Mancini
CRN/1 - 7310
Algumas duvidas surgiram no facebook a respeito de onde encontrar o sal marinho. Bom, gente, em qualquer mercado ele é encontrado!! Vamos aproveitaar.
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