O que é?
É caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aquela exercida pelo coração sobre as artérias, que pode ser medida por dois valores: máximo (pressão sistólica), que diz respeito à pressão que o coração faz para bombear o sangue em direção aos outros órgãos e o mínimo (pressão diastólica) que refere-se à acomodação do sangue nos vasos sanguíneos.
Para adultos, a Organização Mundial da Saúde (OMS), aceita como normal uma pressão máxima de até 140 e uma pressão mínima de até 90 mmHg (ou seja,14 x 9), exceto para os diabéticos (< 130/85 mmHg) e renais crônicos (< 120/75 mmHg). Acima destes valores a pessoa já é considerada hipertensa. Na verdade, pode-se dizer que qualquer resultado acima de 120 por 80 mmHg ou 12 x 8, como é popularmente conhecida a medida, já requer mais cuidados.
Se não tratada, a pressão arterial elevada pode ocasionar em derrames cerebrais, doenças do coração como infarto, insuficiência cardíaca e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.
Hereditariedade, idade, etnias, peso, gênero, sedentarismo, alimentação inadequada, elevado consumo de sal, inadequados níveis de certos minerais, consumo de álcool, tabagismo e estresse, sao as principais causas relacionadas.
Quais são os sintomas?
Na maioria dos indivíduos, a hipertensão arterial não causa sintomas, porém, pode manifestar-se como dor de cabeça, sangramento nasal, tonturas e zumbidos no ouvido. Outros, como palpitação, dor no peito, falta de ar, inchaço, alterações visuais, perda de memória e de equilíbrio, palidez, problemas urinários e dores nas pernas demonstram que os órgãos alvo (coração, rins, cérebro e olhos) da doença podem estar comprometidos.
Hipertensão e Alimentação
Segundo especialistas, a ingestão excessiva de sal pode causar aumento da pressão arterial de pessoas pré dispostas. Uma pessoa saudável deve ingerir, diariamente, até no máximo 5 gramas de sal (uma colher de chá rasa). Porém, o consumo médio no Brasil é de 10 a 12 gramas/dia. Vale lembrar que alimentos industrializados, de maneira geral, oferecem maior quantidade de sódio, uma vez que o mineral é um conservante.
A elevada ingestão de cloreto de sódio faz o organismo reter mais líquidos e aumentar o volume do sangue, podendo levar, consequentemente, ao aumento da pressão sanguínea.
Dessa forma, reduzindo a quantidade de sal da alimentação e a equilibrando em níveis adequados de magnésio, potássio e cálcio, há uma redução dos riscos para doenças cardiovasculares.
O magnésio, encontrado em algas marinhas, oleaginosas, tâmaras, cereais integrais, por exemplo, atua relaxando os vasos sanguíneos e inibindo a formação de placas nos vasos.
O mineral potássio, encontrado emfrutas e verduras, somado ao magnésio, apresenta eficácio na redução das pressões sanguíneas sistólica e diastólica, uma vez que exerce efeitos positivos no tônus muscular. Além de uma redução significante na concentração sérica de colesterol.
Já o cálcio, encontrado nos vegetais verdes-escuros e leite e derivados, se não encontrado em níveis sanguíneos adequados, acaba entrando na célula (cálcio intracelular), levando ao aumento da pressão arterial.
Rebecca Boubli
CRN/1 7311
Nossa, vou mudar alguns hábitos a partir de hoje! Valeu! \o/
ResponderExcluirQue bom!!! Esse é o objetivo!
ResponderExcluirPuxa, nem imaginei que a queda de calcio pudesse afetar a pressão...bom saber! Beijos
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