
Um dos recursos ergogênicos nutricionais mais utilizados ultimamente, a creatina tem demonstrado efeitos positivos quanto ao ganho de força e de velocidade em esportes de explosão.
A creatina é encontrada em fontes alimentares como peixes e carnes, sendo o arenque, a carne de porco e de boi os melhores representantes.
Seu consumo, em média de 1g ao dia, é complementado pela formação corporal da mesma (1g/dia). Porém, em certas situações, pode-se verificar a necessidade do aumento de sua ingestão, como em casos de vegetarianismo, por apresentarem concentrações menores de creatina muscular, em idosos e na melhora no rendimento em alguns esportes. Dessa forma, sua suplementação é indicada para complementar a quantidade suficiente para a otimização da manutenção da força durante exercícios de alta intensidade e curta duração (futebol, basquete, tênis, musculação).
A quantidade de creatina e creatina fosforilada presente no músculo é considerada um fator limitante para a manutenção da força durante exercícios de alta intensidade, por terem se mostrado com maior taxa nas fibras do tipo 2.
Vários estudos têm demonstrado que a ingestão de creatina em quantidades maiores que as atingidas por fontes dietéticas aumenta a disponibilidade de creatina livre e fosforilada corporal.
Assim, atribui-se à Creatina:
Aumento da força;
Conseqüente aumento da massa corporal magra;
Recuperação mais eficiente entre esforços repetidos de alta intensidade;
Aumento da síntese protéica; e
Atenuação do catabolismo muscular.
Certifique-se com seu nutricionista a necessidade do uso do suplemento assim como a melhor maneira de administração.
Há também importante papel na regulação da temperatura corporal, uma vez que ocorre a hidratação das células musculares, o que poderia explicar a possível sensação de retenção de água no corpo.
Nathália Mancini
CRN/1 - 7310
Excelente artigo Nathália.
ResponderExcluirParabéns e sucesso!