terça-feira, 10 de abril de 2012

USUFRUA DO AZEITE


O consumo elevado de alimentos ricos em gorduras saturadas e trans é altamente prejudicial à saúde já que sabemos que elas aumentam as chances de desenvolvimento da aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias do coração, podendo levar a infarto.
Portanto, devemos acrescentar em nosso dia-a-dia a gordura monoinsaturada, uma vez que este tipo de gordura é considerada benéfica, pois ajuda a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL, sigla que significa “lipoproteína de baixa densidade”) no sangue, uma vez que ela captura o excesso dessa gordura circulante. E aonde encontramos essa gordura? Nos azeites (alem do açai, das castanhas e do abacate, por exemplo).
Alem disso, o azeite é rico em antioxidantes, chamados polifenóis, que são capazes de combater os radicais livres (células instáveis), responsáveis pelo envelhecimento celular. O benefício? Efeito protetor contra uma série de doenças degenerativas, entre elas as cadíacas.
E qual é o melhor tipo? O extra-virgem.
O azeite extra-virgem é mais indicado, pois foram prensados a frio. Ou seja, não foram extraídos às custas da aplicação de alta temperatura, alta pressão e solventes químicos. Vale-se dizer que alta temperatura e pressão provocam a oxidação da estrutura química dos azeites, e ingerir óleos oxidados leva a maior propensão a reações inflamatórias pelo corpo.
Outro atributo importante que determina a qualidade do azeite é o seu grau de acidez. Quanto mais baixa a acidez do azeite, maior os níveis de compostos fenólicos presentes, caracterizando maiores quantidades de antioxidantes e, consequentemente, acentuando seu poder anti-inflamatorio.
DICA: Preocupe-se em estar comprando os azeites embalados em vidro escuro. Motivo? Evitar a oxidacao do azeite, como já dito anteriormente, a oxidação dessa gordura pode levar a processos inflamatórios do corpo.  
SEGUE OUTRA DICA: coloque seu azeite sob refrigeração, para testar sua qualidade. Se ele solidificar, a qualidade é garantida. Não se preocupe em consumi-lo quando ele liquidificar novamente, fora da refrigeração.
REBECCA BOUBLI CRN/1 - 7311

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