
O hormônio do crescimento (GH) é produzido e secretado por células localizadas na hipófise anterior, e sua principal função é a promoção do crescimento e desenvolvimento corporal. Os estímulos para a produção de GH são a diminuição da glicose (açúcar) ou dos ácidos graxos livres (gorduras), aumento da arginina (aminoácido presente em todas as fontes proteicas), sono profundo, exercício físico, estresse (calor, dor e ansiedade), entre outros.
A
principal ação do GH sobre o crescimento pode ser considerada indireta, ao ser
precurssor dos fatores de crescimento tipo
insulina (IGFs). Porem, pode agir também de forma direta, ao influenciar no
crescimento, diferenciação e metabolismo celular, estimulando o aumento da
quantidade de células satélites. Estas células podem ser explicadas como sendo
células que, diante de estímulos adequados (treinamento de força), se proliferam ocasionamento no surgimento de
novas células.
A
relação positiva entre o aumento na concentração de GH e o treino de força é explicada
por levar à alterações fisiológicas que estimulam a hipertrofia e também o
aumento do hormônio GH. Essas alterações podem ser exemplificadas como o
acúmulo de substâncias, ou seja, metabólitos que estão associados a maior
liberação do hormônio. Assim, pode-se dizer que
treinamentos que induzem a maior concentração de lactato muscular podem
promover aumento agudo da produção do hormônio (treinamento de força). Sabe-se
que o lactato é produzido em exercícios resistidos de alta intensidade (força)
e em maior quantidade em indivíduos mais treinados.
Vale-se
dizer, como curiosidade, que há menor concentração do GH em idosos devido
deficiêcia na produção do hormônio, podendo levar a debilidades no tecido
ósseo, articular, muscular e demais órgãos. Já a concentração elevada do GH
pode levar a características relacionadas como a acromegalia (aumento do tamanho dos órgãos e
estatura), além de distúrbios metabólicos e cardíacos.
Rebecca Boubli CRN/1 - 7311
Nathália Mancini CRN/1 - 7310
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