sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Você sabe ler o rótulo dos alimentos?

Eles são elementos essenciais de comunicação entre produtos e consumidores. Daí a importância das informações serem claras e melhor compreendidas pelos consumidores para orientar na escolha adequada dos alimentos.

O rótulo nada mais é do que a declaração do conteúdo nutricional dos alimentos.

Nele, devem constar:

Origem: Informação que permite que o consumidor saiba quem é o fabricante do produto e onde ele foi fabricado. São informações importantes para o consumidor saber qual a procedência do produto e entrar em contato com o fabricante se for necessário.

Prazo de Validade: Quando o prazo de validade for menor que 3 meses, observando a data de fabricação, os produtos devem apresentar pelo menos o dia e o mês do vencimento. Ex: Para um produto que tenha sido fabricado em 11 de agosto deste ano e que tenha validade de até 3 meses, ele deve indicar algo como: “Prazo de validade em 11 de novembro..

Quando o prazo de validade for maior que 3 meses, o produto deve apresentar o mês e o ano. Ex: Para um produto que tenha sido fabricado em agosto de 2011 e que tenha validade de mais de 3 meses (6 meses por exemplo), ele deve indicar algo como: “Prazo de validade: fevereiro de 2012.

Conteúdo Líquido: Nada mais é do que a quantidade total de produto contido na embalagem. Por exemplo: O produto tem 500 ml ou 500 gramas, 1L ou 1 Kg.

Lote: É uma sequencia de númerozinhos que faz parte lá do controle na produção do produto. Caso haja algum problema, o pro duto pode ser recolhido e analisado pelo lote ao qual pertence. Por exemplo: encontraram um objeto dentro da lata de leite em pó, então todo o lote de produto que foi fabricado vai ser inspecionado para ver em quantas latas mais isso pode ter acontecido.

Lista de Ingredientes: Informa os ingredientes que compõem o produto. A leitura dessa informação é importante porque o consumidor pode saber do que que o produto é feito.e se de fato ele vale a pena. E esta lista deve estar SEMPRE em ordem decrescente. Ou seja, do ingrediente que está em maior quantidade para o que está em menor quantidade no produto.

Exemplo: um produto diz que é integral. Porém, na lista de ingredientes, a farinha integral aparece lá em 7º lugar, depois de várias outras substancias e matérias primas, e em uma quantidade muito baixinha. Será que vale a pena? É preciso que as pessoas comecem, então, a observar a lista de ingredientes para fazer escolhas alimentares.

Tabela nutricional: Onde estão presentes as quantidades de carboidratos, proteínas e gorduras, de vitaminas e minerais.

Na tabela nutricional está presente a percentual de valor diário (%VD), que é um número em percentual que indica o quanto o produto apresenta de energia e nutrientes em relação a uma pessoa saudável.

Dentre eles, é bom dar uma atenção especial ao sódio e às gorduras saturadas e trans.

Qual o percentual desses nutrientes que o produto apresenta.

Vale lembrar que este valor está em apenas 1 porção do alimento, ou seja, o quanto daquele alimento uma pessoa deve consumir. Se a porção for consumida duas vezes, este valor se duplica. Daí a necessidade de analisar o %VD. Para não ultrapassar os valores adequados por dia e, assim, diminuir os riscos de doenças crônicas não transmissíveis.


Nathália Mancini

CRN/1 - 7310



domingo, 25 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS!

     A EQUIPE IBNI DESEJA UM FELIZ NATAL, CHEIO DE LUZ E UM PRÓSPERO ANO NOVO. QUE 2012 SEJA UM ANO DE MUITAS CONQUISTAS!!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Creatina

Um dos recursos ergogênicos nutricionais mais utilizados ultimamente, a creatina tem demonstrado efeitos positivos quanto ao ganho de força e de velocidade em esportes de explosão.

A creatina é encontrada em fontes alimentares como peixes e carnes, sendo o arenque, a carne de porco e de boi os melhores representantes.

Seu consumo, em média de 1g ao dia, é complementado pela formação corporal da mesma (1g/dia). Porém, em certas situações, pode-se verificar a necessidade do aumento de sua ingestão, como em casos de vegetarianismo, por apresentarem concentrações menores de creatina muscular, em idosos e na melhora no rendimento em alguns esportes. Dessa forma, sua suplementação é indicada para complementar a quantidade suficiente para a otimização da manutenção da força durante exercícios de alta intensidade e curta duração (futebol, basquete, tênis, musculação).

A quantidade de creatina e creatina fosforilada presente no músculo é considerada um fator limitante para a manutenção da força durante exercícios de alta intensidade, por terem se mostrado com maior taxa nas fibras do tipo 2.

Vários estudos têm demonstrado que a ingestão de creatina em quantidades maiores que as atingidas por fontes dietéticas aumenta a disponibilidade de creatina livre e fosforilada corporal.

Assim, atribui-se à Creatina:

Aumento da força;

Conseqüente aumento da massa corporal magra;

Recuperação mais eficiente entre esforços repetidos de alta intensidade;

Aumento da síntese protéica; e

Atenuação do catabolismo muscular.

Certifique-se com seu nutricionista a necessidade do uso do suplemento assim como a melhor maneira de administração.

Há também importante papel na regulação da temperatura corporal, uma vez que ocorre a hidratação das células musculares, o que poderia explicar a possível sensação de retenção de água no corpo.








Nathália Mancini

CRN/1 - 7310



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Alimentos Transgênicos

Transgênico- ou organismo geneticamente modificados - são seres criados em laboratório. Com técnicas de engenharia genética que permite "corta e colar" partes do DNA de um organismo de um reino para outro, por exemplo, do reino vegetal para o animal.

Essa técnica muda a estrutura genética original do organismo para obter novas características específicas. É possível criar combinações nunca imaginadas, como animais com gentes de plantas e plantas com gentes de bactérias.

A soja transgênica RR², por exemplo, recebeu genes de duas bactérias, de um vírus e uma floras para se tornar resistente ao herbicida glifosato, que é usado para exterminar o mato.

A produção de transgênicos é recente, teve início na década de 1970 e atualmente é largamente utilizadas nos EUA. Aqui no Brasil, for adotado em março de 2005 para o cultivo e comercialização da soja. Neste ano inciou-se, legalmente, também para a produção de milho.

Ainda não há estudos concretos sobre os riscos para a saúde dos seres vivos dessa prática. No entanto, ela vem mostrando aberrações no comportamento natural da vida. Já se observaram ervas daninhas e pragas resistentes que se desenvolvem próximas a esse tipo de cultivo, demandando uma necessidade ainda maior de utilização de outros herbicidas mais potentes. 

Isso significa um aumento de resíduos tóxicos incorporados aos alimentos, contaminação dos mananciais e comprometimento da biodiversidade do Planeta. Além de contaminação genética e aumento das alergias em seres humanos.

Fonte: Alimentação viva e ecológica.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Os efeitos da vitamina C

Alguns animais são capazes de produzí-la. Porém, isto não ocorre com nós humanos. Isso porque nos falta a enzima que participa da fase final de sua formação. Portanto, é necessária uma ingestão regular desta vitamina.

Em sua forma natural (encontrada em frutas, verduras e legumes), há uma menor produção de radicais livres (ascorbil), o que torna sua ingestão por meio dos alimentos mais benéfica quando comparada às formas sintéticas.

O papel da vitamina C no organismo é muito amplo. Porém, algumas ações são importantes de serem lembradas.

A vitamina C atua como um importante antioxidante que, ao reduzir algumas moléculas, diminui os radicais livres produzidos em diversas reações fisiológicas.

Sabe-se, porém, que tais radicais são de extrema importância em algumas situações, como para a respiração e a recuperação após o exercício, entre outros. Dessa forma, verifique com seu nutricionista a real necessidade de lançar mão desta vitamina e a dosagem correta para você.

Cuidado: altas doses (acima de 1g/dia) podem levar a um efeito não desejado, com o aumento da concentração de radicais livres circulantes e da carga oxidante. Se deseja um efeito antioxidante, fracione a dosagem em 3 tomadas ao dia.

A vitamina C também possui participação na formação do colágeno (juntamente com outros nutrientes), na produção de alguns hormônios (pessoas estressadas tendem a depletar os níveis de vitamina C) e como antialérgico.

Consuma, então, alimentos que contenham doses de vitamina C. Lembre-se que as fontes alimentares são melhores do que suas formas sintéticas. Voce pode obter boas concentrações no caju amarelo, na couve, no pimentão, no tomate, na goiaba, na acerola e na laranja, por exemplo.


Nathália Mancini
CRN/1 - 7310



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Hidrate-se nesse Verão

Com a chegada do verão, o calor nos faz pensar em água até mesmo para aqueles que não constumam ter o hábito de ingeri-la. Isso é um fato muito bom, pois o nosso corpo não possui reservas de água e por isso ela deve ser reposta para manter as funções básicas do nosso organismo. Principalmente nessa época do ano, deve-se evitar beber água apenas quando sentir sede, pois esse sintoma já é um sinal que nosso corpo está desidratado e com o funcionamento do organismo prejudicado.
A sede é, então, estimulada quando a quantidade de água fora das céulas diminui ou quando o sangue se torna muito concentrado, podendo levar a diminuição do fluxo sanguíneo e prejuízo para a função cardiovascular. A desidratação ocorre quando se tem uma perda de água corpórea muito grande, através de uma ingestão insuficiente ou de uma perda excessiva, como por exemplo por meio da transpiração, devido o aumento da temperatura ambiente. Como os riscos de uma desidratação no verão são maiores, é preciso ficar atento com sua ingestão.
A água também pode ser ingerida como parte dos alimentos, já que após a oxidação destes ocorre a liberação de água. Sendo assim, recomenda-se o consumo frequente de frutas, legumes e verduras, além de serem ótimas fontes de vitaminas e minerais que somam para o adequado funcionamento do organismo, uma vez que apresentam a capacidade de repor eletrólitos, como o sódio e o potássio. O consumo das frutas in natura ou por meio de sucos, como por exemplo do abacaxi, melão, melancia, uva e coco é uma boa pedida!

Quando há prática de atividade física, a necessidade de água aumenta ainda mais para repor as perdas com a transpiração e com a respiração, pois com o aumento da temperatura corporal, há quadros de suor com o objetivo de dissipar o calor e manter a temperatura do corpo. Se o exercício for intenso, a reposição de líquidos deve ser ainda mais freqüente.
A DRI (Dietary Reference Intakes), recomeda que a ingestão adequada de água total é de 3,5 litros para homens e 2,5 litros para mulheres por dia (aproximadamente 8 copos), para a faixa etária de 19-70 anos. Vale destacar que para indivíduos que realizam atividade física ou que ficam expostos a altas temperaturas, é necessário aumentar a quantidade de água total recomendada.
Bom, mantendo o corpo sempre bem hidratado, aproveitar o verão será muito mais prazeroso!
Rebecca Boubli CRN/1 7311

domingo, 11 de dezembro de 2011

Suplemento da moda: Jack 3d!

 A ganância por obter um ótimo desempenho no esporte e um corpo idealizado pela sociedade,  aumentou o consumo de suplementos nutricionais por muitos atletas e praticantes de atividade física. 
  O que acontece hoje é o comprometimento da saúde por meio do uso indiscriminado dos suplementos. Todo ano a mesma cena se repete: às vésperas do verão, as academias ficam lotadas de pessoas que tentam recuperar o tempo perdido e alcançar o corpo perfeito que será exibido nas praias. E em meio à busca pela forma física, não é difícil encontrar uma enorme quantidade de produtos mágicos oferecidos pela indústria de suplementação. 
   Um exemplo disso, é o milagroso jack 3d  que é vendido com o objetivo de aumentar a força, flexibilidade, potência e energia. Sua composição é de creatina, arginina, beta-alanina, cafeína, 1,3-metilalamina e shizandroal A.

CREATINA

   É obtida pela alimentação, através da ingestão de carne vermelha e peixes, além de outros alimentos (em menor quantidade). Cerca de 95% da creatina no corpo é armazenada no músculo esquelético, enquanto o restante fica no coração, no músculo liso, no cérebro e nos testículos.
   A creatina exerce um papel importante na contração muscular, servindo como uma reserva de energia que será utilizada em atividades físicas de curta duração, alta intensidade e com curto períodos de recuperação. Dentre os efeitos da suplementação, está o aumentos de reservas musculares de creatina, aumento do volume muscular e aumento da resistência à fadiga muscular.

ARGININA

   A arginina é um dos aminoácidos essenciais que compõem as proteínas do corpo, desempenhando papel importante na divisão celular, no processo de cicatrização de ferimento, na remoção de amônia do corpo, no sistema imunológico e na produção de hormônios.
    Existe a especulação, ainda sem a devida comprovação científica, que a suplementação com arginina estimula a liberação do hormônio do crescimento (GH), o que torna atraente para os atletas e praticantes de atividade física. Além disso, muitos suplementos a base de arginina prometem a mágica produção de óxido nítrico, o qual tem efeito vasodilatador o que aumenta o fluxo sanguíneo, e consequentemente maior aporte de nutrientes e oxigênio para os músculos. O que temos que ter em mente é que não escolhemos o caminho que o nutriente irá tomar em nosso corpo, ou seja, não quer dizer que a arginina irá produzir óxido nítrico ou GH, tudo depende da necessidade do nosso organismo. Como exemplo, a arginina pode ser utilizada para fazer glicose.

BETA-ALANINA

   É um aminoácido produzido naturalmente nas células do músculo. Junto com a histidina, entra na produção de carnosina que está presente nos músculos e no cérebro, sendo fundamental para o bom funcionamento dos mesmos, principalmente em situações de esforço.
    Estudos apontam que a suplementação de 3 à 5 gramas  após 4 semana, aumentam a concentração de carnosina em até 65%. Possíveis beneficios: atraso da fadiga, aumento da força e potência muscular. Apesar dos estudos serem feito com humanos e terem mostrado resultado positivo para a suplementação, necessita-se ainda mais estudos para comprovar o real efeito da beta-alanina.

CAFEÍNA

   É uma das drogas mais consumidas em todo mundo. Presente em diversas espécies de plantas, é encontrada em chás, café, cacau, guaraná, chocolate e nos refrigerantes. Ela afeta quase todos os sistemas do organismo, sendo que seus efeito mais óbvios ocorrem no sistema nervoso central.       
   Quando consumida em baixas dosagens (2mg/Kg), a cafeína provoca aumento do estado de vigília, diminuição da sonolência, alivio da fadiga, aumento da respiração, aumento da liberação de catecolamina, alívio da fadiga, aumento da respiração, aumento da frequência cardíaca, aumento da diurese, metabolismo e maior mobilização de gordura e sua consequente utilização. Em altas dosagens podem provocar nervosismo, tremores, insônia, desidratações e até infarto do miocárdio. 

1,3 DIMETHYLAMYLAMINE

   É um componente do óleo da flor de gerânio e por isso é vendida pela indústria de suplementação como alimento dietético. Quando isolada em laboratório, normalmente é utilizada como descongestionante nasal, por via oral ou nasal, por causa do seu efeito vasoconstritor. 
Além disso, ele é um componente encontrado em pilulas recreativas utilizadas em festas. A dimetilamilanina é um derivado anfetamínico patenteado na década de 50, porém pouco se sabe sobre sua farmacologia.
  Este componente é um medicamento que tem ação especifica com capacidade de aumentar a frequência cardíaca levando a sérios problemas como infarto do miocárdio ou hemorragia cerebral.
   Este medicamento é responsável pelo doping de 2 atletas brasileiros, Samuel de Bona e Lauren Goulart, além de diversos atletas estrangeiros como Rudy Taelman, Matt Bouldin, Robert Kendrick, Mike Rodgers, Reggie Williams entre outros.

SHIZANDROAL A

   É outro medicamento que atua no funcionamento cerebral inibindo o sistema nervoso central. Ele provoca aumento nas concentrações de dopamina e serotonina no cérebro, levando a um aumento da sensação de prazer e bem estar, por isso, também pode ser utilizado no tratamento de transtorno de comportamento, ansiedade e depressão. Seu uso indiscriminado pode levar ao desequilíbrio dos neurotransmissores citados acima, o que causa feed back negativo. Ou seja, se você recebe de fora  seu corpo entende que não precisa mais produzir, podendo levar ao aumento da ansiedade e depressão após o uso do medicamento.

CONCLUSÃO

  Existe uma ilusão a respeito de diversos suplementos, como exemplo do jack 3d. Se observamos o produto na parte dos ingredientes iremos perceber que o suplemento não descreve a quantidade exata de cada substância. Como podemos ver ele declara "Proprietary blend 4.145mg".
   Estudos com creatina e beta-alanina mostram resultados com o uso de 3 a 5g dos aminoácidos por dia. Já estudos com arginina, mal conseguem demonstrar resultados com 4g, e com cafeína para ter seus efeitos ergogênicos precisamos de 140mg-350mg.
   Se somarmos as menores dosagens: 3g de creatina + 3g de beta-alanina + 3g de arginina + 140mg de cafeína temos um total de 9.140mg.
  Além disso, o suplemento promete aumentar a vasodilatação, mas sua formula contém um componente que provavelmente atuaria na vasodilatação contra 2 componentes altamente vasoconstrictor, que contradição.
    Fico pensando quantas mg deve ter dos medicamentos dimetialamina e shizandroal A. Fique atento, leia os rótulos, não se deixar enganar pela indústria. Antes de consumir qualquer suplemento consulte um nutricionista habilitado e com conhecimento na área.

Victor Braga
CRN/1 - 3853


      



         



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O papel da alimentação no processo de envelhecimento

Estamos vivendo um processo de transição da estrutura etária no Brasil. O País tem, aos poucos, aumentado o numero de pessoas idosas devido ao aumento da expectativa de vida. Mas o que vemos hoje?

Uma grande quantidade de idosos carregando para lá e para cá suas malas com dezenas de remédios para atender as doenças que assolam a idade. Será que a velhice que tanto queremos tem como sombra o alto custo dos remédios e todos seus efeitos secundários à saúde?

Estudos científicos mostram que a alimentação e o estilo de vida têm forte poder na desaceleração no processo do envelhecimento, na manutenção da saúde física e mental e na melhora da resistência às doenças.

Há grande diferença entre os processos de envelhecimento cronológico e envelhecimento fisiológico, isto porque ao longo do tempo, podemos estimular nossos órgãos de forma não interessante e, assim, acometê-los de maneira precoce, exacerbando, diminuindo ou eliminando sua capacidade de funcionamento.

A alimentação deve trabalhar de forma a proporcionar nutrientes adequados para as reações químicas que ocorrem constantemente em nosso corpo.

A deficiência de certos nutrientes pode levar a uma alteração na produção de hormônios, aumento da gordura corporal, aumento de radicais livres, fadiga de órgãos e, conseqüente, e aceleração do envelhecimento. Cereais integrais são ricos em selênio, cobre, manganês e vitaminas C. Importantes antioxidantes e participantes na produção do colágeno.

Alimentos ricos em fibras têm um papel importante no processo de envelhecimento. Estes proporcionam uma liberação de insulina mais lenta, o que vantajoso para quem quer manter a saúde e desacelerar o envelhecimento. Além de evitar sobrecarga do pâncreas.

Envelhecer é um processo natural que é influenciado por vários fatores, dentre eles a nutrição do corpo. Uma vez que este é feito de processos químicos, devemos estar atentos ao que ingerimos para que todas as reações possam ocorrer de maneira adequada e, assim, o envelhecimento aparecerá de maneira lenta e, acima de tudo, sem complicações.


Nathália Mancini

CRN/1 - 7310



domingo, 4 de dezembro de 2011

Aprenda a fazer chás!


Chá é um termo genérico usado para certas preparações que usam a água como meio de extração dos princípios ativos das plantas medicinais. Os chá são preparações conhecidas universalmente, usadas em todos os sistemas de fitoterapia tradicional. A água usada na preparação dos chás extrai as substâncias terapêuticas das ervas, além e de hidratar o corpo e auxiliar na eliminação das toxinas. Ao aquecer a água, quantidades de óleos essenciais são dissolvidos, mas esses óleos são extremamente voláteis e podem ser perder se houver um aquecimento excessivo. Por isso, devemos saber a maneira correta de fazer o chá para os diferentes tipos de ervas e de suas partes usadas.

Diferentes tipos de chá

Devemos especificar o modo correto de preparar um chá aplicando-lhe a nomeclatura correta para cada caso. Os chá podem ser preparados de 2 maneiras básicas: infusão e decocção.
De modo geral, a quantidade de erva utilizada na preparação do chá varia de acordo com a espécie de erva, mas em médias utilizamos aproximadamente 5g da planta fresca para 100ml de água e cerca de 3g da planta seca para cada 100ml de água.

Infusão:
Especialmente indicada para as partes mais delicadas das ervas, tais como as flores, as folhas de textura fina e as cascas finas.
Coloca-se a planta, amassada ou triturada, em um recipientes (de porcelana, esmaltado, vidro ou inox) e despeja-se a água fervente sobre ela. Deixa-se em repouso de 10 a 15 minutos, com o recipiente tampado. Após esse tempo deve-se destampar o infuso, tendo-se o cuidado de coletar para dentro do chá as gotas que ficam condensadas na tampa. Essas gotas contêm óleos essenciais da erva. Tomar morno

A validade do chá em infusão é de no máximo 24 horas.

Exemplo: chá de flores de camomila.

Decocção:

Destinada para as partes mais resistentes das plantas, tais com as casca, as raízer, as sementes duras e as folhas mais grossas.
Coloca-se a água e a parte do vegetal picada ou triturada em pó grosso em um recipientes (de vidro, esmaltado ou inox) e deixa-se ferver, em fogo brando, de 5 a 20 minutos. O tempo de fervura depende da consistência da parte da planta que é utilizada. As folhas grosas devem ferver no máximo por 5 minutos; as sementes ou cascas grosas podem ferver até 20 minutos.
Em alguns caso específicos, certas preparações requerem fervuras mias demoradas, exigindo a evaporação de uma parte do volume incial da água. Certas preparações exigem que a decocto seja reduzido a 1/2, 1/3, 1/4 ou até 1/8 do volume original.
Depois do cozimento, deixar a decocção em repouso de 5 a 15 minutos, tampado. Em seguida coar.

A validade do chá em infusão é de no máximo 24 hora.

Ex: Decocção de gengibre

Victor Braga CRN-1 3853

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vigorexia: um transtorno em ascensão



A vigorexia, também chamada de transtorno dismórfico muscular, ocorre quando a intensidade de exercicio fisico praticado por um indivíduo excede a sua capacidade de recuperação. É somado, também, ao fato de apresentar uma auto-imagem distorcida, por meio de um quadro psicologicamente patológico.

A prevalência da Vigorexia afeta com maior freqüência homens entre 18 e 35


Indivíduos que sofrem desse distúrbio, são pessoas que mesmo fortes fisicamente, visualizam- se “fracos e pequenos” ao se olharem no espelho. Esse transtorno ocorre de maneira similar aos indivíduos acometidos a anorexia, que ao se visualizarem, sempre consideram-se acima do peso.
Porém, ainda não foi reconhecida como doença, e este ainda é um quadro não validado nem presente em diagnósticos de psiquiatras.anos, mas pode também ser observada em mulheres, sendo expressa por fatores socioeconômicos, emocionais, fisiológicos, cognitivos e comportamentais.

A sociedade exerce forte pressão sobre a estrutura corporal de indivíduos de ambos os sexos. Enquanto para mulheres o corpo magro é o que representa sua aceitação na sociedade, para homens este padrão corresponde a músculos cada vez mais desenvolvidos. Port

anto, um dos principais fatores causais de alterações da percepção da imagem corporal é a imposição, pela mídia, sociedade e meio esportivo, de um padrão corporal considerado o ideal, ao qual associam o sucesso e a felicidade.

Dessa forma, atualmente, observa-se grande interesse pela nutrição aplicada ao esporte e a busca pelo sucesso por esses indivíduos, que se preocup

am de maneira anormal com sua massa muscular, levando ao excesso de levantamento de peso, prática de dietas hiperprotéicas, hiperglicídicas e hipolipídicas, associadas ao uso indiscriminado de suplementos protéicos, além de muitas vezes, consumo de esteróides anabolizantes.

Constantemente, treinadores e atletas buscam estratégias alimentares capazes de melhorar o desempenho e aumentar o rendimento físico. Porém, ainda há desinformação, tanto dos desportistas e atletas quanto de seus treinadores, que normalmente prescrevem e assumem responsabilidades dietéticas, levando ao comprometimento da saúde do atleta e ao alcance de metas inadequadas de peso corpóreo, com o mínimo de percentual de gordura corporal.


Diante disso, a dieta rica em carboidratos e proteínas e o consumo exacerbado de suplementos protéicos podem ocasionar muitos transtornos metabólicos aos indivíduos, afetando os rins, a taxa de glicemia e o colesterol do indivíduo.

O tratamento da vigorexia iguala-se ao tratamento dos transtornos alimentares, por se enquadrar como tal. Porém, não há uma descrição de tratamento e nem uma dietoterapia, já que consiste em uma síndrome psicológica.

Alguns sintomas da vigorexia são:

· Fadiga constante;

· Dores musculares extremas e persistentes;

· Batimentos cardíacos acelerados, mesmo em repouso;

· Maiores riscos de infecções (Diminuição do sistema imunológico);

· Irritabilidade e depressão;

· Maiores riscos de lesões musculares;

· Insônias;

· Redução do apetite;

· Perda de peso;

· Redução da libido.

Uma terapia nutricional adequada está associada à níveis adequados de carboidratos, proteínas e lipídeos, dentro dos objetivos que o indivíduo procura e corres

pondente às necessidades dele. Caso o indivíduo faça uso de esteróides anabolizantes, sua interrupção deve ser sugerida imediatamente.

O tratamento psicológico inclui a identificação de padrões distorcidos de percepção da imagem corporal, identificação de aspectos positivos da aparência física, abordando e encorajando atitudes mais saudáveis, e enfrentando a aversão de expor o corpo.



Nathália Mancini – CRN/1 – 7310

Rebecca Boubli – CRN/1 - 7311



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Hipertensão arterial e alimentação

O que é?

É caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aquela exercida pelo coração sobre as artérias, que pode ser medida por dois valores: máximo (pressão sistólica), que diz respeito à pressão que o coração faz para bombear o sangue em direção aos outros órgãos e o mínimo (pressão diastólica) que refere-se à acomodação do sangue nos vasos sanguíneos.
            Para adultos, a Organização Mundial da Saúde (OMS), aceita como normal uma pressão máxima de até 140 e uma pressão mínima de até 90 mmHg (ou seja,14 x 9), exceto para os diabéticos (< 130/85 mmHg) e renais crônicos (< 120/75 mmHg). Acima destes valores a pessoa já é considerada hipertensa. Na verdade, pode-se dizer que qualquer resultado acima de 120 por 80 mmHg ou 12 x 8, como é popularmente conhecida a medida, já requer mais cuidados.
Se não tratada, a pressão arterial elevada pode ocasionar em derrames cerebrais, doenças do coração como infarto, insuficiência cardíaca e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.
Hereditariedade, idade, etnias, peso, gênero, sedentarismo, alimentação inadequada, elevado consumo de sal, inadequados níveis de certos minerais, consumo de álcool, tabagismo e estresse, sao as principais causas relacionadas.

Quais são os sintomas?

            Na maioria dos indivíduos, a hipertensão arterial não causa sintomas, porém, pode manifestar-se como dor de cabeça, sangramento nasal, tonturas e zumbidos no ouvido. Outros, como palpitação, dor no peito, falta de ar, inchaço, alterações visuais, perda de memória e de equilíbrio, palidez, problemas urinários e dores nas pernas demonstram que os órgãos alvo (coração, rins, cérebro e olhos) da doença podem estar comprometidos.

Hipertensão e Alimentação

Segundo especialistas, a ingestão excessiva de sal pode causar aumento da pressão arterial de pessoas pré dispostas. Uma pessoa saudável deve ingerir, diariamente, até no máximo 5 gramas de sal (uma colher de chá rasa). Porém, o consumo médio no Brasil é de 10 a 12 gramas/dia. Vale lembrar que alimentos industrializados, de maneira geral, oferecem maior quantidade de sódio, uma vez que o mineral é um conservante.

A elevada ingestão de cloreto de sódio faz o organismo reter mais líquidos e aumentar o volume do sangue, podendo levar, consequentemente, ao aumento da pressão sanguínea.
Dessa forma, reduzindo a quantidade de sal da alimentação e a equilibrando em níveis adequados de magnésio, potássio e cálcio, há uma redução dos riscos para doenças cardiovasculares. 

O magnésio, encontrado em algas marinhas, oleaginosas, tâmaras, cereais integrais, por exemplo, atua relaxando os vasos sanguíneos e inibindo a formação de placas nos vasos. 
O mineral potássio, encontrado emfrutas e verduras, somado ao magnésio, apresenta eficácio na redução das pressões sanguíneas sistólica e diastólica, uma vez que exerce efeitos positivos no tônus muscular. Além de uma redução significante na concentração sérica de colesterol. 
Já o cálcio, encontrado nos vegetais verdes-escuros e leite e derivados, se não encontrado em níveis sanguíneos adequados, acaba entrando na célula (cálcio intracelular), levando ao aumento da pressão arterial.

Rebecca Boubli
CRN/1 7311 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sal refinado?!

Pouco utilizado atualmente, o sal marinho foi, aos poucos, substituído pelo sal refinado no preparo dos alimentos.

Mas quais são as diferenças entre estes dois tipos de tempero?

O sal marinho é a moagem do sal grosso (aquele utilizado para churrasco). Ele possui 84 nutrientes importantes que, ao sofrer o processo de refinamento industrial, são eliminados. Além do mais, este procedimento compromete a capacidade de fixação do iodo natural pelas algas microscópicas presentes. Assim, é necessário o acréscimo de iodo artificial, o iodeto de potássio.

Por sua vez, este é facilmente oxidado ao ser exposto à luz. Então, é necessária a adição de dextrose, que age como estabilizante.

O contato do estabilizante com o iodeto de potássio produz uma reação que faz com que o sal possua uma coloração arroxeada. Não muito agradável aos consumidores. Então, adicionam-se alguns alvejantes, como o carbonato de sódio, entre outros.

Também são acrescentados outros aditivos como óxido de cálcio, ferrocianato, prussiato amarelo de sódio, fosfato tricácico de alumínio, silicato aluminado se sódio, agentes antiumectantes, e etc.

Mas então, por que a indústria refina o sal?

O sal marinho contém sais de magnésio, que possuem afinidade com a água. Portanto, o produto tem um maior potencial de absorver a umidade do meio, diminuindo o tempo de armazenamento. O refinamento, então, pode dar origem a um produto seco e com maior prazo de validade. Porém, perde-se o nutriente magnésio e mais outros nutrientes que o sal marinho possui, como o enxofre, o bromo, o zinco, o cálcio, o molibdênio, entre outros.

As indústrias utilizam, também, a extração dos micronutrientes presentes no sal bruto (marinho) para uma posterior comercialização, o que rende a estas muito dinheiro. Sem contar na comercialização do próprio iodeto de potássio pelas multinacionais.


Nathália Mancini
CRN/1 - 7310


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Hora marcada para se alimentar?

 
 Alimentar-se adequadamente hoje em dia é um grande desafio devido a constante correria do dia a dia em que nos deparamos. A opção de alimentação é feita pelo “mais prático e fácil” e muitas vezes algumas refeições são até mesmo esquecidas.
Ao contrário do que se pensa, alimentar- se poucas vezes ao dia, tendo um longo espaço de tempo entre as refeições não é o ideal para aqueles que querem perder peso. Estudos demonstram que pular refeições para emagrecer é um equívoco e que além de não ser o ideal para uma boa saúde, pode acontecer o efeito reverso, pois o metabolismo se apta às horas sem receber energia e armazena o máximo do que foi ingerido para poder sobreviver aos períodos de jejum. A disposição para o trabalho, a concentração e o raciocínio ficam prejudicados quando o organismo não recebe energia e nutrientes suficientes ao longo do dia.
Além de alterações acima citadas, a tendência de quem passa muito tempo em jejum é extrapolar nas quantidades quando se alimenta. Uma pessoa com fome come, em uma única refeição, mais do que necessita e desta forma, acontece uma compensação de calorias. Fracionar mais as refeições ao longo do dia, fazer de cinco a seis refeições por dia, com quantidades pequenas de alimentos dá mais saciedade, evitando uma supercompensação nas próximas refeições e estimula o metabolismo fazendo-o trabalhar de forma adequada. Este hábito também favorece o emagrecimento, pois evitam- se os “beliscos” desnecessários.
Uma alimentação fracionada pode ajudar a melhorar o comportamento cognitivo e humor, no entanto, a composição nutricional das refeições, junto a outros fatores, pode influenciar na melhoria deste comportamento. Pesquisas mostram que determinados alimentos favorecem a produção da serotonina (o neurotransmissor da sensação de bem-estar, como já dito em outro post). Entre os alimentos que contribuem para o bom humor estão os carboidratos (presentes, tambem, em algumas frutas) e o leite, devido ao triptofano (um aminoácido).
Lembramos, no entanto, que comer mais vezes ao longo do dia não significa comer mais do que o necessário. As refeições intermediárias devem ser compostas de produtos variados e saudáveis. Veja abaixo algumas opções de lanches:
- Salada de frutas com cereal (granola) ou farinhas (germem de trigo; aveia)
- Barra de cereal orgânica (sugerimos algumas marcas em “Dicas”)
- Frutas secas (banana, ameixa, damasco, etc.) e oleaginosas  (castanhas, nozes etc.)
- Frutas in natura
Com estes lanches, aumenta-se o consumo de alimentos saudáveis e leva ao adequado funcionamento do seu metabolismo.
Mas é preciso ficar controlando o relógio e comer de três em três horas? Não! Não é necessário ficar “escravo” do horário, mas é preciso lembrar-se de comer entre as principais refeições. Se entre uma e outra refeição, o espaço de tempo for maior do que quatro horas, recomenda-se incluir mais de um lanche intermediário. Desta forma, o organismo ficará abastecido de energia o dia todo garantido saúde, menos fome e maior chance de perda de peso.
Qual foi sua última refeição? Será que está na hora de fazer um lanche saudável?




Rebecca Boubli
CRN/1 7311

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Prebióticos e probióticos: Intestino como porta de entrada

Imaginem o intestino como um campo de batalha onde estão presentes agentes do bem (bactérias benéficas a saúde) e agentes do mal (bactérias maléficas a saúde). Quando, em algumas situações como o uso de medicamentos, quimioterapia e até mesmo por uma alimentação inadequada, as bactérias maléficas são favorecidas, é necessário que medidas sejam tomadas para que a situação possa ser revertida rapidamente.

Estima-se que no nosso intestino existam cerca de 400 espécies diferentes de baterias que poderiam fazer parte de, aproximadamente, 1 kg a 1,5 kg do peso corporal. Tais bactérias são divididas em bactérias patogênicas (maléficas) ou benéficas.

As primeiras possuem potencial de causar doenças ao organismo, degradar a parede intestinal e liberar substancias tóxicas que vão para a corrente sanguínea e se espalham por todo o corpo. Podem, inclusive, ser desencadeadores de alguns tipos de câncer.

O segundo grupo (baterias benéficas) traz pontos positivos para seu hospedeiro, como a produção de certos nutrientes e enzimas, recuperação da parede intestinal, pH intestinal adequado, melhora do funcionamento do intestino, produção de antibióticos e antifúngicos naturais, normalização do colesterol, entre outros.

Então, podemos lançar mão por meio de alimentos ou pela suplementação de prebióticos e probióticos para ajudar nosso organismo a preservar sua integridade e aumentar os reforços com bactérias benéficas.

Os prebióticos são fibras alimentares não digeríveis que chegam ao cólon do intestino e lá estimulam a proliferação ou a atividade das populações de bactérias desejáveis. Pode-se simplesmente dizer que são os alimentos das bactérias benéficas. Estes são, entre muitos, a família da frutooligossacarideos (FOS) e a família da inulina e suas principais fontes alimentares são a chicória, a alcachofra, banana verde, aspargos, bardana, alho e cebola.

Já os probióticos podem ser definidos como microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Os principais microorganismos utilizados são da família dos lactobacilos e das bífidobactérias.

Pode-se verificar a importância do uso de probióticos e prebióticos para assegurar o equilíbrio da microbiota intestinal e todas as suas vantagens.


Nathália Mancini

CRN/1 - 7310



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TEMPEROS: ERVAS AROMÁTICAS

As ervas aromáticas são utilizadas desde tempos imemoriais e, segundo alguns investigadores, acompanharam as migrações e a evolução dos povos que as utilizavam, inclusivamente protegendo a sua saúde, devido às suas propriedades antimicrobianas que, não só evitam algumas infeções, como a própria deterioração do alimento fresco.

Muitas destas plantas têm propriedades medicinais, principalmente na facilitação dos processos digestivos. Elas são caracterizadas por seu conteúdo de ativos. Esses ativos são óleos essenciais, alcalóides, minerais, vitaminas e glicose, entre outros. Os quais são os responsáveis pelo gosto, aroma ou ação terapêutica das ervas, dependendo da porcentagem em que estão presentes.

O olfato e o paladar são sentidos fundamentais ao consumir um alimento. Para apreciarmos um bom prato é necessário que ele tenha uma boa aparência, que seja colorido e que tenha um bom cheiro, tornando-o apetitoso. O sabor dos alimentos é importante, pois estimula a salivação, colaborando com o processo de digestão. Por isso que as ervas são tão importantes, elas dão um toque especial aos alimentos, proporcionando um prazer degustativo.

Dessa forma o IBNI preparou algumas dicas de uso de alguns temperos que podem ser acrescentadas em diversas preparações, decorando, modificando a aparência visual e tornando os pratos mais temperados, atraentes e requintados.

Orégano: Utilizado em molhos de tomate, vegetais refogados, carne e massas em geral (macarrão, crepes e pizzas).  Junto com o manjericão, dá o caráter da culinária italiana. Adicione-o apenas no final da preparação. É usado também em caldeiradas e em saladas de tomate e queijo fresco ou requeijão.

Manjericão: Com sabor e aroma doce e picante, é a matéria prima principal de pestos e molhos. Combina-se perfeitamente com pratos que levam tomate, azeite, limão, carnes vermelhas, massas e queijos. Pode, também, ser usado como chá.

Sálvia: Com cheiro intenso e levemente azedo, é usado para temperar alimentos como carnes de porco, aves, peixes e cremes. Pode ser usado, também, como chá, além de aromatizar vinagres e óleos. Ótimo para temperar saladas.

Cebolinha: Com sabor delicado, semelhante ao da cebola, deve ser adicionado ao alimento no final do cozimento. Muito utilizado em pratos salgados em geral, saladas, patês, sopas, molhos e risotos.

Coentro: Sabor picante e ardente. Devendo ser utilizado em saladas, legumes, sopas, peixes, frutos do mar, carnes, arroz e molhos.

Erva doce: Além de ser usado comumente como e forma de chá, pode ser usado para temperar carnes, saladas, bolos e biscoitos caseiros, arroz e massas.

Hortelã: Com sabor intenso e refrescante, é utilizado para incrementar carnes em geral, em especial peixes, e em sucos naturais.

Louro: Devido a seu aroma forte, a quantidade deve ser moderada. Usado no tempero de carnes e arroz.

Mostarda: Com o sabor forte, deve ser usado com moderação. Suas folhas podem ser consumidas cruas em saladas, ou refogadas com outros vegetais. As sementes podem ser usadas para aromatizar saladas e pratos a base de peixe ou carnes.

Salsa: Cozida ou crua, tempera qualquer tipo de prato salgado. Deve ser acrescentada ao final do cozimento.



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Triptofano: uma fonte de bem estar

O L-triptofano é um aminoácido conhecido por ser precursor do neurotransmissor serotonina. Esta, por sua vez, é responsável por liberar hormônios que controlam o sono e o apetite. Daí o motivo de ser chamado de “neurotransmissor da felicidade”. Já que alivia os sintomas de depressão, insônia, ansiedade e quadros de mau humor.
Porém, para que o triptofano tenha uma melhor eficácia e consiga atingir o cérebro, é necessário que haja um aporte adequado de carboidratos e algumas vitaminas do complexo B, como B6, B12 e ácido fólico.
A partir daí, é fácil entender porque em períodos de tensão pré menstrual (TPM) as mulheres desejam tanto comer doces e massas (carboidratos), uma vez que nesta fase, os níveis de serotonina estão fisiologicamente mais baixos que o normal.
Indivíduos com depressão grave também possuem uma diminuição dos níveis de triptofano no sangue, podendo apresentar sintomas como agressão, bulimia e até mesmo desejos de morte.
Alguns alimentos podem ajudar a aumentar a quantidade de triptofano que atinge a barreira cerebral. Estes são aqueles ricos nas vitaminas já citadas e aqueles que naturalmente já possuem quantidades significativas de triptofano. Alguns exemplos são: leite e derivados, cereais integrais, banana, feijão e abacate.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Alimentos para o cérebro

A base da alimentação antigamente era composta por alimentos como frutas, sementes, vegetais, plantas silvestres, raízes e peixes.
Comparando a alimentação daquela época com a atual, caracterizada por alimentos industrializados, é possível encontrar muitas diferenças na composição nutricional. Para nosso cérebro, essas mudanças não são benéficas, pois estimulam o aparecimento de disfunções no sistema nervoso, como depressão e perda de memória, por exemplo.
Pesquisas têm demonstrado a importância de alguns nutrientes presentes nos alimentos, cuja deficiência pode agravar os sintomas em doenças relacionadas ao sistema nervoso:
·                  Colina: nutriente encontrado na gema do ovo. Essa contribui para produção de novas células, além de atuar no metabolismo das gorduras.

·                  Ômega-3 DHA (ácido docosahexaenóico): é um ácido graxo de cadeia longa poli-insaturada, que atua na regulação dos níveis de triglicerídeos em nosso organismo. É encontrado em peixes como salmão e sardinha.

·               Vitaminas do complexo B: são encontradas em grãos integrais, vegetais verde-escuros, leguminosas, sementes oleaginosas, frutos do mar e carnes; essas vitaminas intensificam a formação de energia proveniente dos carboidratos, proteínas e lipídeos.

·                  Vitamina E: encontrada em óleo de girassol, óleo de soja, vegetais verde-escuros, grãos integrais, germe de trigo, nozes. Sua função é de proteger a integridade das células, sendo então, contribuinte para o adequado funcionamento do sistema imunológico.

·              Vitamina C: encontrada em diversas frutas, como acerola, abacaxi, goiaba, laranja, limão, kiwi, morango e caju e vegetais, como agrião, alface, rúcula, repolho e espinafre, apresenta função antioxidante no organismo, combatendo os radicais livres e, conseqüentemente, o envelhecimento precoce.

·                  Zinco: encontrado em grãos integrais, germe de trigo, castanhas, frutos do mar e carnes em geral; também atua no combate aos radicais livres e auxilia na renovação celular.
Uma alimentação equilibrada mostra-se efetiva e benéfica, uma vez que os alimentos contêm substâncias que potencializam estes efeitos ao organismo.
Assim, procure manter uma alimentação variada e saudável para trazer benefícios para todo o seu organismo, beneficiando sua memória, bem estar e vitalidade! 


Rebecca Boubli
CRN/1 - 7311

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sugestões para alimentação mais saudável

Veja algumas sugestões que podem ajudá-los a se alimentar de maneira mais saudável.
Na aba de dicas, segue uma lista com restaurantes naturais, locais de compra de alimentos orgânicos e marcas de produtos sugeridas pela equipe do IBNI.


APRENDA A PREPARAR PRATOS SAUDÁVEIS E NUTRITIVOS

Em breve, o IBNI trará para Brasília.
Cozinha teens.




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Alimentos orgânicos

Para começarmos, vai aí um ALERTA sobre o que estamos consumindo.

Segue uma explanação sobre alimentos orgânicos e um vídeo que retrata com mais detalhes os perigos que estão presentes nos alimentos produzidos de maneira convencional.




ALIMENTOS ORGÂNICOS: ALIMENTOS SAUDÁVEIS

Há alguns anos atrás, os alimentos orgânicos ainda eram procurados apenas por aqueles indivíduos mais preocupados com a saúde. Poucos adeptos que faziam suas compras por encomendas. Atualmente, apesar de ainda possuírem um custo mais alto que os produtos não orgânicos, já podem ser encontrados na maioria das redes de supermercados.
No passado, eles vinham com uma espécie de rótulo que dizia “basta” aos produtos cheios de substancias artificiais, como fertilizantes artificiais e agrotóxicos, assim como uma apologia ao o que é mais natural. Eram feitos de maneira quase que artesanal pelos agricultores, e daí o motivo de custearem mais.
Porém, a situação vem mudando de maneira rápida. Há um numero cada vez mais crescente de consumidores que se preocupam com os efeitos dos aditivos químicos na saúde e seu consumo a longo prazo, além da grande preocupação mundial sobre os efeitos no meio ambiente.
De acordo com alguns pesquisadores, o uso abusivo de aditivos químicos pelos agricultores poderia causar impactos deletérios à saúde, como determinados tipos de câncer, diminuição da fertilidade e até má formação de fetos. O uso de agrotóxicos requer uma observação cautelosa, segundo o Instituto biológico de São Paulo. Além do mais, de acordo com a FAO (Órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), o Brasil é, hoje, um dos países que mais utilizam agrotóxicos de maneira excessiva.
Para os alimentos orgânicos, são utilizados outros os meios de cultivo, como a farinha de peixe e de ossos, húmus de minhoca, adubo composto, insetos predadores, certas bactérias e plantas, entre outros. 
Há também um outro ponto a ser pensado sobre estes alimentos. Apesar de ainda não possuírem estudos concretos sobre o assunto, alguns autores já mostram que alimentos cultivados isentos de aditivos possuem valor nutritivo e durabilidade maior que aqueles cultivados de maneira convencional.
Já outros estudos mostram que os consumidores têm se mostrado preocupados com o bem estar individual e com sua manutenção ao longo do tempo, por meio de qualidade de vida.

Mas como saber se um determinado alimento é realmente orgânico? Para isso, deve-se ficar atendo ao selo de qualidade das certificadoras, a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), o Instituto Biodinâmico (IBD) e a Associação de Agricultores Biológicos (ABIO), entre outros. Os selos foram criados, no Brasil, por uma regulamentação do Ministério da Agricultura no ano de 1999 com a finalidade de certificar que o consumidor levará para casa um produto isento de contaminação química. Além de garantir que o produto é fruto de uma produção capaz de assegurar a qualidade do meio ambiente, qualidade do alimento e qualidade de vida para seus consumidores e produtores.

Vale lembrar que os produtos orgânicos são vendidos, também, em feiras locais de todas as cidades.

Nathália Mancini
CRN/1 - 7310








Bem Vindos

É com muita satisfação que inauguramos nosso mais novo meio de comunicação. Esperamos que, por meio deste, muitas informações sejam esclarecidas, novidades sejam repassadas e que possamos estar cada vez mais próximos de todos vocês.

Sejam bem vindos e aproveitem!